segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ESTUDO DA DECO PROTESTE INDICA QUAIS SÃO OS SUPERMERCADOS MAIS BARATOS

Segundo a revista Proteste, de acordo com as visitas efetuadas no final de julho a 250 lojas das principais cadeias do país, os preços mais atrativos para compras continuam a ser praticados nos supermercados da cadeia Jumbo, logo seguido pelo Pingo Doce e, na terceira posição, pelo Continente. Se, em relação à primeira posição, ocupada pelo Jumbo, não há alterações desde a anterior investigação da Proteste, já quanto aos outros dois lugares do pódio verificou-se uma troca entre Pingo Doce e Continente (no estudo de abril era o Continente que detinha a vice-liderança).   

De acordo com a Proteste, no final julho foram analisados “31 242 preços para 2 cabazes: um com 85 produtos de características definidas, para quem privilegia as marcas do fabricante mais vendidas e outro, mais adaptado aos novos hábitos do consumidor, a pensar em quem combina marcas de fabricante com as mais económicas.”

Quer no primeiro cabaz, com produtos das marcas do fabricante, quer no segundo cabaz, combinado, o Jumbo é a cadeia mais barata, seguindo-se o Pingo Doce; no primeiro cabaz os preços do Jumbo são em média 10% mais baixos que os do Pingo Doce. Quanto ao terceiro lugar, no cabaz das marcas de fabricante é partilhado pelas cadeias E.Leclerc e Minipreço, seguindo ex aequo na 4.ª posição, Continente e Continente Modelo. Quanto ao cabaz combinado, o último lugar do pódio é partilhado por Continente Modelo e Minipreço.  

Analisando os preços por subcabaz, por exemplo na mercearia e drogaria, a Proteste diz-nos que, depois do Jumbo, para os consumidores a melhor opção encontra-se na cadeia E.Leclerc e só depois no Continente e Minipreço. No subcabaz dos frescos, Intermarché e Pingo Doce são as segunda e terceira opções mais económicas, sendo mais uma vez o Jumbo a cadeia de hipermercados com os preços mais em conta.

De acordo com o simulador da Deco Proteste, para o concelho de Sintra são apresentados três resultados, sendo o Lidl de Mem Martins (E.N. 249, km 14, 7, Martins) a superfície mais barata, logo seguido do Intermarché do Cacém (R. Elias Garcia, 201 A, B, C, Cacém) e Continente Modelo da Tapada das Mercês (Av. Emb. Aristides de Sousa Mendes, Tapada das Mercês - Mem Martins).

Para mais informações consultar:

Postado por: Manuel José Sargaço
INVESTIMENTO EM OURO TEM RISCOS ELEVADOS

De acordo com a última edição da revista Proteste Investe, publicada no passado dia 22 de outubro, os investidores particulares em ouro correm grandes riscos, podendo as perdas, num só dia, ascender a 40% do património.
Nos meses de agosto e setembro, a Proteste Investe terá comprado e vendido barras de ouro, tendo perdido dinheiro nestas operações. Segundo esta publicação financeira da Deco, na operação de compra, a perda imediata, em média, é de 15%, enquanto na venda aos retalhistas, as perdas tendem a ser superiores a 25%.
A publicação refere que estas perdas não decorrem da desvalorização do ouro, tendo sim a ver com o valor que as instituições pagam ou pedem pelo metal - con­soante estejam a comprar ou a vender -, muito abaixo ou acima da cotação de referência definida pelo Banco de Portugal. A Proteste Investe conclui que, entre os estabelecimentos, a diferença de preços é abissal, referindo que, “no mesmo dia, o mesmo consumidor recebeu uma cotação de 19,14 euros por grama num sítio e uma cotação de 27,34 euros noutro estabelecimento. É uma diferença de 42,9%. E ambas estavam longe da cotação indicativa do Banco de Portugal para esse dia: 31,71 euros.”
Para haver transparência, a Proteste Investe defende que, todas as entidades que comercializam ouro, incluindo os bancos, devam estar obrigadas a afixar o preço diário de compra e de venda, bem como a cotação de referência. Para além disso, defende que os operadores sejam obrigados a registar-se junto do Banco de Portugal, assim como ter formação mínima sobre metais junto do Instituto Nacio­nal - Casa da Moeda e do Banco de Portugal.
Antes de venderem qualquer peça em ouro, os consumidores devem efetuar a comparação entre os vários pontos de venda, assim como a simulação no portal da Deco, aconselha a Proteste Investe.
Fonte: Jornal Público e Proteste Investe

Postado por: Manuel José Sargaço